Os «Dez Mandamentos» de Lenin(e), escritos em 1913, apresentando táticas para a tomada do poder
«1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2. Infiltre e depois controle todos os meios de comunicação social.
3. Divida a população em grupos antagónicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais.
4. Destrua a confiança do povo nos seus líderes.
5. Fale sempre de democracia e de Estado de Direito, mas, logo que haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo.
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação.
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país.
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não os coíbam.
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Os nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de os expor ao ridículo, a votar somente no que for do interesse da causa socialista.
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.»
Nota: Um documento, intitulado Regras da revolução, capturado em Dusseldorf após a Segunda Guerra Mundial, diz o seguinte:
«1. Corrompa os jovens, torne-os interessados em sexo, tire-os da religião. Torne-os superficiais e debilitados.
2. Divida as pessoas em grupos hostis; insista constantemente em questões controversas de nenhuma importância.
3. Destrua a fé do povo nos seus líderes nacionais, mantendo-se o último para o ridículo, desprezo e vergonha.
4. Pregue sempre a democracia, mas tome o poder tão rápido e tão cruelmente quanto possível.
5. Ao incentivar extravagâncias do Governo, destrua o crédito dele, produza anos de inflação com o aumento dos preços e o descontentamento geral.
6. Incite greves desnecessárias em indústrias vitais, encoraje distúrbios civis e fomente uma atitude branda e mole por parte do Governo para tais distúrbios.
7. Provoque o colapso das velhas virtudes morais: a honestidade, a sobriedade, a autocontenção, a fé na palavra empenhada».
Algumas afirmações de Mao Zedong (Mao Tsé-Tung)
«No meu ponto de vista, seria preciso unificar o mundo (...). No passado, muitas pessoas, especialmente os mongóis, os romanos, (...) Alexandre Magno, Napoleão e o império britânico tentaram fazê-lo. Nos nossos dias, os Estados Unidos e a União Soviética quereriam os dois consegui-lo. Hitler queria unificar o mundo (...). Mas, todos fracassaram. Entretanto, parece-me que há uma possibilidade que não desapareceu (...). No meu ponto de vista, podemos ainda unificar o mundo.»
«Nós estamos dispostos a sacrificar 300 milhões de chineses pela vitória da revolução mundial.»
«A morte é verdadeiramente uma causa de regozijo (...). Dado que nós acreditamos na dialética, não podemos ver nela senão um benefício.»
(In Jung Chang e Jon Halliday, Mao, Gallimard, Paris)
«Deixe dizer-lhe, com o risco de parecer ridículo, que o revolucionário verdadeiro é guiado por grandes sentimentos de amor. É impossível pensar num revolucionário autêntico sem esta qualidade. Quiçá seja um dos grandes dramas do dirigente; este deve unir a um espírito apaixonado uma mente fria e tomar decisões dolorosas sem que se contraia um músculo. (...) Nessas condições, há que se ter uma grande dose de humanidade, uma grande dose de sentido de justiça e de verdade para não cair em extremos dogmáticos, em escolasticismos frios, em isolamento das massas. Todos os dias é preciso lutar para que esse amor à humanidade vivente se transforme em factos concretos, em atos que sirvam de exemplo, de mobilização.»
(«Che» Guevara, O socialismo e o homem em Cuba)
«O ódio como fator de luta; o ódio intransigente ao inimigo, que impulsa para além das limitações naturais do ser humano e que o converte numa efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar. Os nossos soldados têm de ser assim; um povo sem ódio não pode triunfar sobre um inimigo brutal.»
(Mensagem à Tricontinental)
Outros marxistas-leninistas famosos
Kim Il-Sung (15/4/1912 - 8/7/1994), «Grande Líder» e «Presidente Eterno» da Coreia do Norte;
Fidel Alejandro Castro Ruz (13/8/1926 - 25/11/2016), primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba (1976 - 2008);
Saloth Sar, conhecido como Pol Pot ou Minh Hai (19/5/1928 - 15/4/1998), revolucionário que liderou o Khmer Vermelho, responsável pelo genocídio do Camboja;
Enver Halil Hoxha (16/10/1908 - 11/4/1985), líder da Albânia do fim da Segunda Guerra Mundial até à sua morte;
Etc..
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